quarta-feira, 21 de abril de 2010

Segundo dia em Paris. Após o granizo, o Pantheon.

Pois é, em um dia que teve sol, frio, chuva e granizo, conseguimos continuar nossa caminhada em Paris e visitar o Pantheon.
A construção do Pantheon ou Panteão foi iniciada durante o governo de Luís XV, que em 1755 anos após se recuperar de uma grave doença, encomendou ao arquiteto Soufflot o projeto de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (a Santa padroeira de Paris) a quem atribuia a cura de sua doença.
Em 1791, tornou-se um monumento destinado ao sepultamento de grandes personalidades da França. Tal uso é demarcado no frontão que traz a inscrição “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”. Estão ali, dentre outros, os mausoléus de: Victor Hugo, Alexandre Dumas, Pierre Curie e Marie Curie, Voltaire, Sufflot e Rousseau. Por duas vezes durante o século XIX, voltou a ser templo cristão, tendo voltado a seu caráter cívico, definitivamente, em 1885, por ocasião do funeral de Victor Hugo.
A estrutura do edifício, em estilo neoclássico, tem clara inspiração no Pantheon de Roma, (sobre o qual já escrevi um post), sobretudo no desenho do pórtico, que contém 22 colunas coríntias.
O imenso domo de 85 metros de altura serviu de inspiração para que Leon Foucault produzisse seu experimento com o pêndulo que demonstrou a rotação da terra sobre seu eixo.

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