quinta-feira, 22 de abril de 2010

Segundo dia em Paris. Notre-Dame

Após a visita ao Pantheon, rumamos em direção a Île de la Cité, uma ilha no Rio Sena, onde a cidade de Paris foi fundada. A Catedral de Notre-Dame de Paris, localizada nesta ilha, é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico, tendo sua construção se iniciado em 1163.
Esqueci de escrever que esse dia foi o domingo de Páscoa e o quanto foi emocionante ouvir o coral da igreja reverberando naquelas paredes seculares.
Depois disso foi só ficar às margens do Sena, vendo os bateaux passarem e admirando a bela luz do entardecer parisiense.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Segundo dia em Paris. Após o granizo, o Pantheon.

Pois é, em um dia que teve sol, frio, chuva e granizo, conseguimos continuar nossa caminhada em Paris e visitar o Pantheon.
A construção do Pantheon ou Panteão foi iniciada durante o governo de Luís XV, que em 1755 anos após se recuperar de uma grave doença, encomendou ao arquiteto Soufflot o projeto de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (a Santa padroeira de Paris) a quem atribuia a cura de sua doença.
Em 1791, tornou-se um monumento destinado ao sepultamento de grandes personalidades da França. Tal uso é demarcado no frontão que traz a inscrição “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante”. Estão ali, dentre outros, os mausoléus de: Victor Hugo, Alexandre Dumas, Pierre Curie e Marie Curie, Voltaire, Sufflot e Rousseau. Por duas vezes durante o século XIX, voltou a ser templo cristão, tendo voltado a seu caráter cívico, definitivamente, em 1885, por ocasião do funeral de Victor Hugo.
A estrutura do edifício, em estilo neoclássico, tem clara inspiração no Pantheon de Roma, (sobre o qual já escrevi um post), sobretudo no desenho do pórtico, que contém 22 colunas coríntias.
O imenso domo de 85 metros de altura serviu de inspiração para que Leon Foucault produzisse seu experimento com o pêndulo que demonstrou a rotação da terra sobre seu eixo.

domingo, 18 de abril de 2010

Segundo dia em Paris - Sol, chuva, granizo... belas fotos.

O segundo dia em Paris começou cedo. Após um café no hotel pegamos um metrô da Gare de l'Est e partimos rumo a Montmartre.
Montmartre é considerado um bairro boêmio de Paris, famoso pela sua animada vida noturna. Para se ter uma idéia, Toulouse-Lautrec (que eu adoro), Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh e Renoir estavam entre os inúmeros artistas frequentadores assíduos do bairro. Na parte mais alta do bairro fica a Basílica de Sacré Cœur. O chato do lugar são os vendedores ambulantes com seu chacoalhar insistente de chaveirinhos da torre Eiffel e com suas abordagens por inúmeras vezes agressivas. Foram isso, o lugar é bem legal de se conhecer e possui inúmeros cafés, restaurantes, e lojas diversas.
Após almoçarmos, saímos de Montmartre e fomos para o Jardin du Luxembourg, onde está localizado o Palácio de Luxerbourg. Atual sede do Senado Francês, o palácio foi utilizado durante a ocupação alemã como quartel general da Luftwaffe na França.
Nem deu tempo de admirar a beleza deste lugar... de repente o tempo fechou e começou a chover granizo. Buscamos abrigo em um café nas proximidades e depois que parou de chover, partimos rumo ao Pantheon. Assunto para o próximo post.

Terceira vez em Paris - O primeiro dia.

Paris é uma cidade extraordinária! Sempre tive agradáveis surpresas e pude conhecer ao vivo, com todas suas cores, seus cheiros e seus sabores, lugares da Cidade Luz que só conhecia dos livros, dos filmes e das fotografias. Aliás é bom esclarecer que o título de Cidade Luz, que muitos acreditam fazer referência às luzes da cidade, refere-se na verdade, ao fato de que no século XVII no auge do Iluminismo, Paris era o mais importante centro cultural da Europa.
Apesar de não me enquadrar no perfil dos "turistas compradores", mas sim no turista admirador da bela arquitetura, não dá para ir a Paris e deixar de visitar as Galerias Lafayette que ficam no boulevard Haussmann. É uma grande loja de departamentos, com cinco ou seis pavimentos, onde é possível comprar de tudo e encontrar todas as grandes marcas da moda. Nem me interessei por nenhum produto, o que mais me salta aos olhos é a riqueza de detalhes da cúpula em ferro e vidro e nos balcões que circundam o grande salão no estilo art noveau.

Reabrindo a temporada de postagens

Primeiro foram os últimos dias antes das "micro-férias". Uma correria total para não deixar nenhum assunto pendente no trabalho. Depois as "micro-férias" em si. Sem tempo para postar as novidades das viagens (e são muitas as novidades).
Enfim, de volta à normalidade. Continuaremos com nossa programação normal.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Apreciando o Pacífico.

Vai me dizer que a cena acima não combina perfeitamente com o nome do oceano que se vê ao fundo? O Oceano Pacífico cobre quase um terço da superfície da Terra e corresponde a quase metade da superfície e do volume dos oceanos. Foi batizado por Fernão de Magalhães, que após cruzar o inóspito Estreito de Todos os Santos (atual Estreito de Magalhães) se deparou com um calmo oceano a sua frente. Tirei essa foto da mesa em que minha esposa e eu estávamos sentados saboreando um belo peixe grelhado com molho de camarões, um bom vinho nacional e conversando com um simpático garçom chileno (que por acaso tinha morado no Rio de Janeiro) e que nos ofereceu como cortesia um marisco típico da região - o loco (Concholepas concholepas), um prato para quem tem estômago forte.
Fotografia tirada em Junho de 2007.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Valle Nevado, Chile

A Cordilheira dos Andes, com cerca de 8.000km de extensão, é a maior cadeia de montanhas do mundo. Sua altitude média é de 4.000m e seu ponto culminante é o Pico do Aconcágua com 6.962m de altitude. A Cordilheira dos Andes serve de fronteira natural entre Chile e Argentina (fato que é motivo de uma piadinha comum entre os chilenos). Saindo de Farellones (uma pequena cidade perto de Santiago) é possível chegar, sem andar muito, a três estações de esqui (em ordem de altitude e de custo): El Colorado, La Parva e Valle Nevado. O Valle Nevado, a mais chique e concorrida das três estações de esqui, é na verdade um complexo de esportes invernais inspirado em Les Arcs, na França, e que está localizado na zona central da Cordilheira dos Andes Chilena. Em Valle Nevado há três hotéis (Valle Nevado, Puerta del Sol e Tres Puntas), lojas e restaurantes. Mesmo para quem não esquia (como eu) e que passa mal após caminhar na altitude de 3.000m (como eu), vale a pena conhecer. O visual é incrível! De perder o fôlego em todos os sentidos!
Ambas as fotografias foram tiradas em Junho de 2007.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Reflexos do passado em Santiago, Chile

Santiago, capital do Chile, é também a maior cidade do país. Implantada em um vale, bem pertinho da Cordilheira dos Andes, a cidade é pouco ventilada, o que faz com que a poluição atmosférica fique acumulada sobre a cidade, causando um certo desconforto. Apesar desse inconveniente, a cidade é bastante interessante de se conhecer. O desenvolvimento urbano de Santiago teve início a partir da década de 1930, mas foi apenas a partir de 1985, quando um terremoto destruiu algumas importantes construções históricas no centro da cidade, que a cidade iniciou um processo de (re)construções de edifícios com um "estilo contemporâneo" com suas fachadas de aço e vidro. Sem julgar a qualidade desta ou daquela construção, vale a pena conferir o contraste resultante dessa mistura, como mostrei na foto acima.
Fotografia tirada em Junho de 2007.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

La Sebastiana. Morada de Neruda em Valparaiso, Chile.

"La Sebastiana" é uma das casas onde morou o poeta Pablo Neruda. Localizada no Cerro Bellavista, em Valparaíso, a antiga residência abriga hoje um museu administrado pela Fundação Pablo Neruda. Além do museu, a casa possui um centro cultural, uma lojinha e um café. Há um belo jardim com vista privilegiada para o Oceano Pacífico. Interessante é que em 1959, Neruda escreveu a um amigo pedindo ajuda para encontrar uma casa em Valparaíso que atendesse a alguns requisitos: “Siento el cansancio de Santiago. Quiero hallar en Valparaíso una casita para vivir y escribir tranquilo. Tiene que poseer algunas condiciones. No puede estar ni muy arriba ni muy abajo. Debe ser solitaria, pero no en exceso. Vecinos, ojala invisibles. No deben verse ni escucharse. Original, pero no incómoda. Muy alada, pero firme. Ni muy grande ni muy chica. Lejos de todo pero cerca de la movilización. Independiente, pero con comercio cerca. Además tiene que ser muy barata. ¿Crees que podré encontrar una casa así en Valparaíso?”
Fotografia tirada em Junho de 2007.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Puente de la Mujer

A Ponte da Mulher é uma obra do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. A ponte, que é apenas para a travessia de pedestres, conta com um sistema que permite que parte da estrutura gire 90 graus de modo a permitir a passagem dos navios. Esta obra foi inaugurada em 24 de agosto de 2001, pouco depois da reinauguração de Puerto Madero. Dizem que a ponte da mulher tem essa nome por sua forma lembrar uma posição feminina típica do tango. Na época eu (sinceramente) não consegui imaginar... mas depois, vendo essa outra foto que tirei, até que consegui visualizar alguma semelhança.
Ambas as fotografias foram tiradas em Fevereiro de 2007.

Floralis Generalis

A Floralis Generalis é uma escultura recoberta em aço inoxidável, na forma de uma enorme flor (cada uma das pétalas possui 13 metros de altura) e que fica na Praça das Nações Unidas, na Recoleta. De autoria do arquiteto Eduardo Catalano, a escultura possui um mecanismo que faz com que suas pétalas se abram quando na presença do sol e se fechem quando anoitece. Segundo o autor, a escultura simboliza a esperança, uma eterna primavera onde tudo cresce e se desenvolve.
Fotografia tirada em Fevereiro de 2007.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Jardim japonês de Buenos Aires, Argentina.


O Jardim japonês de Buenos Aires, localizado no bairro de Palermo, foi doado à cidade em 1979 pela comunidade japonesa argentina e reproduz os elementos de um jardim japonês tradicional. Possui lagos, pontes e jardins de pedras, além de contar também com espaços de meditação, casa de chá, restaurante e local de exposições.

Foi um dos lugares mais interessantes que conheci em Buenos Aires, tanto é que lotei um cartão de memória em poucos minutos (acho que incorporei o espírito do turista japonês). É um lugar para se curtir, caminhar, sentar e admirar as carpas coloridas nos lagos, deixar o tempo passar sem pressa...
Ambas as fotografias foram tiradas em Fevereiro de 2007.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MON - Museu Oscar Niemeyer

Então... parece um olho, não é? Mas segundo Oscar Niemeyer, as formas do anexo do Museu Oscar Niemeyer foram "inspiradas" nas copas das araucárias. Abstraindo bem, dá até para visualizar, não é? Esse prédio foi incorporado ao edifício construído anteriormente para abrigar o Instituto de Educação (mas que abrigou na verdade escritórios da administração pública estadual) e que também é de autoria do Niemeyer (o projeto é de 1967). A nova proposta de Niemeyer (2001) ao adaptar o programa inicial para as necessidades de um museu incluiu o famoso "olho-araucária", interligado ao bloco principal do museu por um túnel com cara de corredor de nave espacial. Muito legal! vale a pena conhecer tanto pela arquitetura quanto pelas exposições, sempre interessantes.
Fotografia tirada em Junho de 2009.

Araucaria angustifolia

O nome araucária refere-se na verdade a um variado número de espécies do gênero Araucaricaceae. O Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia) é a única espécie do gênero Araucaria encontrada no Brasil. É uma espécie que já teve ampla ocorrência nos estados do sul do Brasil (Mata das Araucárias) e que atualmente está ameaçada de extinção.Os pinhões são utilizados em receitas típicas da região sul e a forma bastante característica da copa dessa espécie serviu de inspiração ao arquiteto Oscar Niemeyer...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Jardim Botânico de Curitiba

Inaugurado 1991, o Jardim Botânico de Curitiba possui atualmente mais de 350 mil diferentes espécies vegetais do Brasil e outras tantas de outros países. Implantado em uma área de 278 mil metros quadrados, o local conta com estufas, auditório, centro de pesquisas e salas de exposição. Atrás da estufa de ferro e vidro, de características art-noveau e inspirada nos palácios de cristal, fica o Espaço Cultural Frans Krajcberg, onde é possível conhecer de obras do artista Frans Krajcberg. Adorei mesmo foi conhecer os jardins em estilo clássico, ou francês, com suas linhas simétricas e seu forte caráter geométrico, os caminhos bem definidos, a vegetação rigidamente controlada pela topiaria em constraste com o crescimento de formas orgânicas da vegetação do entorno. Vale a pena conhecer.
Fotografia tirada em Junho de 2009.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ouro Preto, de dia ou de noite, uma linda cidade.

Independente de qualquer discussão sobre a validade ou não das reconstruções, edifícios "fakes", cidade cenário, ou outras polêmicas, Ouro Preto é uma linda cidade, a qual tive o prazer de conhecer, mesmo que muitíssimo rapidamente, no ano passado durante o I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural.
Fotografia tirada em Dezembro de 2009.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tirol.

O Tirol é o nome de uma região localizada na Europa Central e que inclui o estado do Tirol na Áustria e as províncias italianas do Trento e de Bolzano, ambas na região autônoma do Trentino-Alto Adige (ou "Trentino-Südtirol"). Mas o Tirol onde está localizadas essa simpática igrejinha da foto, tombada pelo Conselho Estadual de Cultura em 1983, fica no município de Santa Leopoldina, no Espírito Santo e recebeu esse nome devido aos imigrantes austríacos que vieram para o Brasil a partir da metade do século XIX (tem também as localidades chamadas Luxemburgo e Holanda, e a represa da hidrelétrica de Suiça). Vale a pena conhecer a região que conta com pousadas, cachoeiras e muito verde.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Delícias de Manguinhos!

Dando um tempinho com as fotos de paisagens, resolvi postar uma foto deste belo arroz de mariscos, diretamente da não menos bela praia de Manguinhos, no município de Serra, aqui no Espírito Santo. Como o objetivo do blog é despertar o apetite em conhecer novos lugares... acho que a missão foi cumprida, não?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O panteão romano.

O Panteão Romano é conhecido também por Panteão de Agripa, em homenagem a Marco Vipsânio Agripa. Na verdade, o edifício original construído por Agripa foi destruído por um incêndio e o que se vê atualmente foi construído pelo Imperador Adriano (não o jogador de futebol). A inscrição onde lê-se: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT (Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul) foi inserida na fachada da nova construção de acordo com uma prática habitual nos projectos de reconstrução realizados por Adriano. Chama a atenção no edifício o imenso dômo constituído por uma esfera perfeita de 43,3m de raio e vazada no topo por um oculus que deixa a luz invadir o interior do edifício de uma maneira incrível, como se pode ver na foto.
Fotografia tirada em Fevereiro de 2009.
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sábado, 9 de janeiro de 2010

Os craques da arena.

Era comum, que os torcedores deixassem gravadas nas paredes do Coliseu desenhos ou os nomes dos "craques" da arena. Na fotografia, parte de uma rocha onde no alto dois gladiadores travam uma batalha e mais abaixo um tigre avança sobre um adversário do qual não restou mais registro.
Fotografia tirada em Fevereiro de 2009.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Os gladiadores.

A maioria dos gladiadores eram escravos ou prisioneiros de guerra. Haviam gladiadores homens e algumas mulheres e a presença de anões era frequente. As lutas aconteciam na arena (tablado de madeira coberto de areia, daí o nome arena). Normalmente os espetáculos eram bastante elaborados e começavam quase sempre com números circenses realizados por animais. Após esses números é que começavam as lutas que envolviam diferentes tipos de lutadores. Existiam os Trácios, os Dimachaeri, os Murmillos, os Retiários e os Secutores, cada um deles com equipamentos e armas que lhes conferiam vantagens e desvantagens sobre seus oponentes. Haviam também lutas entre homens e feras (hipopótamos, leões, elefantes). Agora, vai me dizer que o gladiador (na verdade é um soldado) que está limpando o nariz na foto não é de meter medo em qualquer um?
Fotografia tirada em Fevereiro de 2009.

O coliseu é colossal!

O Coliseu é o maior anfiteatro da antiguidade. Sua construção foi iniciada por Tito Flávio Vespasiano e inaugurada (com três andares) em apenas dez anos. Entre os reinados de Alexandre Severo e Gordiano III, foi construído o quarto andar, que ampliou a platéia de 50.000 para cerca de 90.000 espectadores. Sobre a platéia existia o "velário" (espécie toldo) para proteção contra o forte sol. Depois do esplendor dos tempos imperiais, o Coliseu foi abandonado e passou por momentos mais nobres e menos nobres, tendo sido utilizado como fortaleza medieval, fonte de materiais de construção e local de culto cristão, entre outros. Mas a imagem que ainda é mais intensa no imaginário coletivo é o do Coliseu utilizado como arena de batalhas. Sobre esse assunto eu escrevo mais no próximo post.
Fotografia tirada em Fevereiro de 2009.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Parla!

Continuando na Igreja de San Pietro in Vincoli... é no túmulo do Papa Júlio II que encontra-se a famosa escultura Moisés, de Michelangelo. Segundo consta, após ter concluído esta obra prima, o artista, extasiado com a perfeição de seu próprio trabalho, teria batido com o martelo no joelho da estátua e gritado: Parla! Ou, segundo alguns: Perché non parli? Detalhe curioso é que da cabeça de Moisés saem dois chifrinhos. Parece que ao esculpir Moisés, Michelangelo teria se baseado na tradução equivocada dos textos bíblicos do hebraico para o latim feita por São Jerônimo, que confundiu karan (resplandecer, iluminar, raio de luz) com keren (chifres, cornos). Será?
Fotografia tirada em Fevereiro de 2009.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

San Pietro in Vincoli - Roma - Itália

A Igreja de San Pietro in Vincoli (algo como São Pedro acorrentado) foi construída no século V, tendo sido inicialmente consagrada a São Pedro e São Paulo. Quando o Papa Leão I recebeu da Imperatriz Eudóxia as correntes que, supostamente, haviam prendido São Pedro em sua prisão em Jerusalém, este santo tornou-se o patrono único da igreja.
Muito do edifício do século V se mantém preservado, mas foram introduzidas modificações significativas ao longo dos anos, sobretudo entre os séculos VIII e XVI.
Nesta igreja está o túmulo do Papa Júlio II, esculpido por Michelangelo, onde em uma posição de destaque encontra-se a figura de Moisés. Mas isso é assunto para outro post.
Fotografia (da fachada posterior da igreja) tirada em Fevereiro de 2009.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ano novo!

Deu meia-noite. Daqui de Santa Leopoldina, a cerca de 350m de altitude, os fogos de artifício colorem o céu de Jacaraípe (à direita na foto), Nova Almeida (mais à esquerda) e Timbuí (ao centro). Feliz ano novo!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Morretes - Paraná

A cidade de Morretes, no Paraná é um belo local para ser visitado. Um casario do final do século XIX, igrejas do século XVIII e início do XIX, tudo isso aliado à uma bela paisagem natural. Vale a pena conhecer o barreado, comida típica da região. Recomendo o passeio de trem que parte de Curitiba e percorre cerca de 70km, passando de uma altitude de pouco mais de 930m acima do nível do mar em Curitiba, para cerca de 10m acima do nível do mar em Morretes. Boa parte desse trajeto é feito em meio a Mata Atlântica.
Fotografia tirada em Junho de 2009.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz ano novo - Vitória - ES

Da janela de minha casa, uma bela vista da cidade de Vitória iluminada para as festas de final de ano. Lá ao fundo a Terceira Ponte, o Morro do Moreno e à direita, o Convento da Penha.
Fotografia tirada no dia 30 de Dezembro de 2009.